A
Secretaria Executiva da Universidade Aberta do SUS (SE/UNA-SUS) lança
nova oferta para o curso Saúde da População Negra nessa segunda-feira, 3
de agosto. O público-alvo é amplo e abrange todas as categorias de
profissionais de saúde, além de demais interessados no tema. Composto
por três unidades e com carga horária de 45 horas, o curso utiliza a
modalidade do ensino a distância e é autoinstrucional.
Para se
matricular, clique aqui.
Acesse a página do curso: http://www.unasus.gov.br/populacaonegra.
O objetivo é ofertar aos profissionais
de saúde oportunidade para refletir e atuar na perspectiva do cuidado
centrado na pessoa e na família, visando a melhoria da qualidade de
atendimento e a redução das desigualdades, alinhando-se aos princípios
do Sistema único de Saúde (SUS) e da Política Nacional Integral da
População Negra (PNSIPN). Os conteúdos promovem o debate sobre o racismo
institucional, além de trazer informações gerais sobre a população
negra, sua cultura e práticas tradicionais de saúde.
Foto: Tatiana Reis
A iniciativa é do Ministério da Saúde,
por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES) e da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). A
produção é da SE/UNA-SUS, com a colaboração dos Departamentos de Apoio à
Gestão Participativa (DAGEP/SGEP) e de Gestão da Educação em Saúde
(DEGES/SGETS).
Recordista no número inscrições desde o
lançamento, em 22 de outubro de 2014, o curso obteve um total de 6.672
matrículas. O estado com maior número de beneficiados foi São Paulo, com
468, seguido da Bahia, com 361 e Minas Gerais, com 276.
Para o secretário executivo da UNA-SUS,
Francisco Campos, por tratar de temas como o racismo institucional, à
luz da PNSIPN, o curso é de enorme importância para o Sistema Único de
Saúde. “Os objetivos educacionais do curso fazem dele um poderoso
instrumento para os profissionais de saúde e para a sociedade em geral”.
Para a diretora do DAGEP, Kátia Souto, a
importância do curso sobre a saúde da população negra é poder dar
visibilidade a questão do racismo, tão presente em nossa sociedade e que
se expressa de diversas formas, inclusive no SUS, seja no acolhimento
ou no atendimento de saúde. “Enfrentar esse debate e refletir sobre o
racismo institucional é o grande desafio desse curso”, afirma. Para
Souto, o recorde de inscrições reflete o interesse em debater sobre
racismo, conhecê-lo, refletir sobre ele e até mesmo transformar as
práticas no cotidiano do atendimento ou mesmo da gestão do SUS. “Isso é
fundamental. Ao plantar essa semente poderemos colher também os frutos,
que são a redução do preconceito e a discriminação no nosso país e
também no SUS”.
Fonte: SE/UNA-SUS, por Claudia Bittencourt
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