Estão
abertas as matrículas para nova oferta do curso Hanseníase na Atenção
Básica, oferecido pela Secretaria Executiva da Universidade Aberta do
SUS (UNA-SUS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) e a
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) do
Ministério da Saúde. As inscrições podem ser realizadas a partir dessa
segunda-feira, 6 de julho, pelo site.
A oferta é voltada preferencialmente a profissionais de saúde atuantes
da Atenção Básica, mas também é aberta aos demais interessados no tema.
A primeira
turma do curso foi lançada em 28 de outubro de 2014 teve 6.626
inscritos. Até o dia 6 de julho, 1.575 alunos se certificaram. Os
estados com maior número de matrículas foram Minas Gerais, com 1.024
beneficiados, seguido por São Paulo, com 623 e Bahia, com 528.
Os alunos
matriculados na primeira turma do curso Hanseníase na Atenção Básica
terão até o dia 19 de julho para concluir as atividades.
O curso
integra as ações de educação do Programa de Valorização do Profissional
da Atenção Básica e tem como objetivo preparar profissionais de saúde
para atuarem no controle da transmissão da hanseníase e diminuir as
incapacidades causadas pela doença. Para tanto, o conteúdo apresentado
ressalta a importância do diagnóstico oportuno e do efetivo controle de
contatos. De acordo com Francileudo Lima e Olga Rodrigues, da equipe de
gestão de oferta da UNA-SUS, os profissionais da Atenção Básica são
elementos-chave para o diagnóstico precoce, consequentemente, para o
controle da hanseníase no Brasil. “Dessa forma, o objetivo do curso é
instrumentalizar esses profissionais para oferecer uma atenção
qualificada aos portadores dessa doença”.
O curso
corrobora com a campanha publicitária lançada pelo Ministério da Saúde,
em janeiro. Com o slogan: “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais
cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da
doença e a divulgação do tratamento, que é ofertado gratuitamente no
Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso possui três unidades, que tratam dos temas: vigilância, diagnóstico e acompanhamento da hanseníase na Atenção Básica.
Os
recursos educacionais utilizados tornam o processo de aprendizagem mais
dinâmico e envolvente. Para isso, o aluno irá refletir sobre a doenças
com casos clínicos interativos e com os quizzes. Também são
disponibilizadas videoaulas com explicações de especialistas no tema,
além de hipertextos e caixas de ajuda, que possuem glossários, para
aprofundar os conhecimentos sobre termos técnicos.
DETECÇÃO E TRATAMENTO – A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leaprae. A transmissão se dá pelas vias aéreas, por meio do contato entre uma pessoa infectada com uma saudável suscetível.
A bactéria
acomete principalmente a pele e os nervos periféricos principalmente o
rosto, olhos, orelhas, nariz, braços, mãos, pernas e pés. Quando a
bactéria atinge o nervo, pode causar atrofias e áreas de
insensibilidade.
A
hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o
diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente,
pelo período recomendado. A doença não é hereditária e não é transmitida
por abraço, aperto de mão ou carinho. Em casa ou no trabalho, não é
necessário separar as roupas, os pratos, os talheres e os copos.
Além do
diagnóstico, o SUS oferece tratamento para hanseníase, disponível em
todas as unidades públicas de saúde. A poliquimioterapia (PQT), uma
associação de medicamentos que evita a resistência do bacilo deve ser
administrada por seis meses ou um ano a depender do caso. Os pacientes
deverão ser submetidos, além do exame dermatológico, a uma avaliação
neurológica simplificada e sempre receber alta por cura.
SERVIÇO
Curso Hanseníase na Atenção Básica
Inscrições: Para se matricular, clique aqui.
Público-alvo:
A oferta é voltada preferencialmente a profissionais de saúde atuantes
da Atenção Básica, mas também é aberta aos demais interessados no tema.
Carga horária: 45 horas
Leia também: Ministro ressalta a importância do diagnóstico precoce e da hanseníase e afirma que doença pode ser erradicada
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